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A TELEMEDICINA

INFORMAÇÕES

INFARTO DO MIOCARDIO e CARTÃO DE IDENTIDADE CARDÍACA

Os dados divulgados pelo Estudo GRACE indicam o seguinte:

O Infarto do Miocardio ou IAM. De cada 10 pessoas que sofrem infarto, em média três morrem a caminho do hospital. É o chamado óbito pré-hospitalar. Ou seja, apenas sete chegam ao hospital. Dos que conseguem receber atendimento médico, um morre ainda no hospital, e mais um nos primeiros 12 meses.

No Brasil, cerca de 400.000 infartos ocorrem a cada ano, então cerca de 50% deles (200,000) falecem até o final do primeiro ano!

Esses são números do estudo Grace (Global Registry of Acute Coronary Events) que, desde 1999, documenta a prática clínica em Síndromes Coronárias Agudas (infarto e angina). Coordenado no Brasil pelo Centro de Pesquisa Clínica do Hospital Israelita Albert Einstein, contando com dados de 50 mil pacientes no mundo.

“Na grande maioria dos pacientes infartados, o principal sintoma é a dor no peito. Entretanto, outras manifestaões podem configurar a doença, entre elas: mal-estar não definido, desconforto, dor no estômago (azia), enjôo, tontura, formigamento no braço, dor no esôfago e falta de ar, sintoma que ocorre principalmente em idosos. Nem sempre há um quadro clínico 100% típico que configura o infarto. Por exemplo, 25% das pessoas que já tiveram infarto dizem que não sentiram dor”, explica o coordenador do Programa Integrado de Cardiologia do Hospital.

O conhecimento dos principais fatores de risco, bem como dos fatores responsáveis pela mortalidade precoce, podem ser determinante na intervenção terapêutica e outros recursos clínicos aplicados para o paciente com infarto.

No Brasil, o tabagismo é o principal fator de risco para a doença. O segundo fator é a obesidade abdominal (medida da cintura dividida pela medida do quadril), que não deve ultrapassar 0,93. Outros fatores de risco são hipertensão, diabetes, colesterol (LDL), estresse, depressão e, por último, fatores genéticos.

A última informação do Estudo GRACE mostra que, em nosso pais, a idade média das vítimas de infarto é de 63 anos. Nos outros paises, é de 67 anos ou até acima de 70 anos na Itália por exemplo. As nossa estatísticas mostram que essa idade média tem tendência a ser ainda menor, da ordem de 58 anos!

Aplicações da TELEMEDICINA

Existem diversas aplicações específicas em TELEMEDICINA:

Teleconsulta – A Internet é muito usada atualmente para essa finalidade, pois permite armazenar as informações sobre o paciente e proporciona seu acesso de qualquer parte do mundo. O acesso também pode ser a consulta de informações bibliográficas, etc.

TELEDIAGNÓSTICO – São realizadas consultas para fins diagnósticos, geralmente ocorrem por meio de intercâmbio de textos, imagens digitalizadas de RX, ECGs, imagens de Tomografia (CT) e de Ressonância Magnética (RM).

Isso é exatamente o que o TELEMEDICINA DA BAHIA faz
Telemonitoração – Utilizam-se equipamentos especiais para registrar dados vitais de pacientes e enviá-los continuamente a um centro de análise, interpretação e alerta. Exemplos desse tipo de aplicação são a monitorização cardíaca transtelefônica, a monitorização de pacientes com gravidez de risco, ou de pacientes deficientes ou imobilizados em casa.

Telecirurgias – Podem ser realizados procedimentos cirúrgicos à distância por meio de médicos guiados e conectados através de sinais visuais, auditivos, com cirurgiões especializados em centros de referência.

Teledidática – O ensino à distância poderia também ser considerado um caso especial de TELEMEDICINA quando aplicado ao treinamento e ao ensino médico.